Yago entregou a Francisco o cheque assinado, questionando:
- Não é só sobre o pen drive, certo? Cadê os outros resultados dos dados?
Francisco, com cautela, respondeu:
- Irei ao banco retirar o dinheiro e, em seguida, lhes entregarei os arquivos confidenciais.
Sua expressão se alterou ao observar Dedé.
Este, com indiferença, acenou com a mão, ostentando um sorriso cada vez mais amplo e enigmático no rosto:
- Sem pressa, vá conferir.
Ele aparentava desinteresse.
- Tudo bem, então está acertado. - Disse Francisco, satisfeito com a postura, ao contrário de Henrique, que sequer o respeitava.
Dedé pegou o pen drive, entrou no carro e partiu.
Quando Francisco estava prestes a se retirar, foi cercado por um enxame de repórteres, com inúmeras câmeras e flashes quase o cegando.
Antes que pudesse reagir, algo frio prendeu seu pulso.
Ao olhar para baixo, seus olhos quase saltaram do rosto.
- Quem me algemou!
- Somos da Polícia Civil de Cidade M. Você está preso sob suspeita de roubo. - O policial