- Você dormiu bastante. - Henrique sussurrou suavemente no ouvido de Carolina, seu hálito quente roçando a orelha dela, fazendo sua nuca arrepiar.
- Estava cansada ontem à noite. - Ela tentou afastá-lo com a mão.
Henrique era como uma rocha, firme e inabalável, não cedendo à sua tentativa de afastá-lo.
- Faz um tempo desde a última vez que agimos como marido e mulher.
Os olhos de Carolina se arregalaram, surpresa com a afirmação dele.
Ele estava tão calmo, com seu rosto deslumbrante como uma criação perfeita de Deus.
Seus olhos negros, recém-acordados, não mostravam nenhum traço de hostilidade, mas as palavras que saíam de sua boca eram sujas.
Na noite anterior, ele tinha se segurado, a viu dormindo profundamente e não a tocou.
O rosto de porcelana de Carolina ficou vermelho de vergonha:
- Quem disse que quero fazer isso com você? Qual é a nossa relação, sua posição em minha vida?
- Você dormiu na minha cama, deitada em meus braços. O que isso faz de nós? - Ele perguntou com calma.
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