Carolina foi surpreendida pelo beijo inesperado de Henrique.
Cada vez que ele a beijava, ela sentia seu corpo se entregar completamente.
No momento em que seus corpos tocaram o leito macio, Carolina de repente se lembrou do sonho da noite anterior e recuperou rapidamente sua sanidade.
Ela ofegava enquanto se afastava de Henrique.
- Não, você não pode me tocar.
Nas ocasiões anteriores, ela não tinha escolha, mas agora, se pudesse recusar, era necessário fazê-lo.
Ela não podia comprometer sua moral.
Henrique, com um olhar intenso e sedutor, acariciou levemente os lábios dela com os dedos calejados.
- Você não está sendo honesta.
A boca pode mentir, mas o corpo não.
Seu lóbulo da orelha corou, ela o encarou com raiva, evitando seu olhar com timidez.
- Eu não sei do que você está falando. Eu preciso dormir.
- Você despertou o desejo, precisa assumir a responsabilidade. - Henrique a olhou com desejo não disfarçado.
Ele também se perguntou por que estava tão obcecado por ela.
Não apenas