Ao acordar novamente, foi o choro que a perturbou.
Carolina estava deitada na cama do hospital, olhando perplexa para Bruna, que chorava alto.
Ela falou com dificuldade:
- Tia... e o Lucas?
Bruna, ao vê-la acordada, apontou para ela e gritou:
- Meu filho quase morreu para te proteger e ainda está na sala de cirurgia sendo salvo!
A consciência confusa de Carolina se clareou um pouco e ela disse incrédula:
- Mas estávamos todos usando cinto de segurança.
Mesmo em um acidente de carro, a diferença nos ferimentos não deveria ser tão grande.
Bruna explicou que colidiram com um caminhão de óleo que poderia explodir a qualquer momento.
Era necessário se afastar rapidamente.
Na época, ela estava presa no banco do passageiro, e Lucas, mesmo com as pernas feridas, a tirou de lá.
Por causa disso, Lucas perdeu muito sangue na perna e poderia ficar com deficiência permanente.
Carolina ficou atônita, se afundando em autocrítica dolorosa.
Na manhã seguinte, às seis horas.
A anestesia se dissipou