Ao encontrar o olhar frio e glacial dele, Beatriz se desesperou e fugiu, ignorando até mesmo o homem maquiado no chão.
O homem de maquiagem, deixado para trás, olhou incrédulo e um lampejo de ressentimento apareceu nos olhos dele, enquanto seus lamentos intensificaram.
Carolina também ficou assustada.
Ela franziu a testa e murmurou:
- Devemos chamar uma ambulância para ele? Não precisa matar.
- Olha só o seu medo. - Henrique disse, sua voz gélida, enquanto afagava a cabeça dela como se ela fosse um animal de estimação.
- Estou preocupada com você. Agressão é crime, você se tornaria a vítima de uma extorsão.
Ele olhou profundamente para ela, emoções indecifráveis emergindo de seus olhos:
- Não se preocupe comigo, cuide de si mesma. Não seja tola e se deixe ser abusada.
Carolina pensou na maneira como Henrique tinha repreendido Beatriz, ela sentiu uma incrível sensação de segurança; como se com ele ao seu lado, não houvesse nada a temer...
Naquele momento, ela experimentou um c