A tarde caiu pesada sobre a fazenda. A chuva tinha dado uma trégua, mas o céu continuava encoberto, cinza e melancólico, como se refletisse o humor da casa. Desde a visita de Maurício pela manhã, Taylor não saiu do quarto. O silêncio dele começava a incomodar. Nem uma provocação, nem uma piada de mau gosto, nem o ranger de suas botas pelo corredor. Apenas portas fechadas e um vazio estranho, que parecia aumentar com o passar das horas.
Na cozinha, Amanda mexia o café pela segunda vez, claramente inquieta.
— Catarina, você sabe se o Taylor está bem? Faz horas que não vejo ele. — perguntou, com o tom carregado de uma preocupação mal disfarçada.