Amanda ficou imóvel por alguns segundos.
O rosto dela, outrora arrogante, agora era uma máscara quebrada. Os olhos estavam marejados, e o maxilar trêmulo.
Ela abriu a boca para responder, mas nenhuma palavra saiu. O olhar dela vacilou, entre raiva, vergonha e dor. Catarina, ao lado de Lila, manteve-se ereta, com os braços cruzados, firme como uma muralha.
Lila então concluiu, com o tom cortante, porém sereno:
— E quanto a mim… — disse Lila, dando um passo à frente, com o tom da voz firme e gélido, e o olhar fixo em Amanda. — Pode me chamar do que quiser. Mimada, forasteira, oportunista… escolha o nome que te ajude a dormir à noite. Eu não me escondo atrás de aparências nem de mentiras convenientes.
Amanda arqueou uma sobrancelha, com o sorriso escorregando em algo próximo da tensão. Lila manteve-se imóvel, mas sua voz cresceu, nítida, carregada de força.
— Mas saiba de uma coisa — continuou, e cada palavra foi dita com uma calma perigosa. — Taylor não precisou de álcool para dormir