Assim que James e Gabriel se afastaram, o ar pareceu rarefeito dentro da caminhonete. O coração de Lila ainda martelava descompassado, como se quisesse pular do peito e escapar da cena vergonhosa que acabava de protagonizar. Ela deixou escapar um suspiro trêmulo, quase um soluço preso, e se jogou contra o banco do carona, cobrindo o rosto com ambas as mãos.
— Meu Deus… — murmurou com a voz abafada atrás dos dedos, sentindo o corpo inteiro em chamas pelo constrangimento. — Eu nunca mais vou conseguir olhar pro meu pai. Nunca mais, Taylor!
O silêncio de um segundo foi quebrado por uma gargalhada abafada. Taylor, ao invés de se sentir culpado ou preocupado, parecia se divertir com o caos. Com movimentos relaxados, continuou dirigindo como se nada demais tivesse acontecido.