Amanda galopou sem olhar para trás. O vento batia contra o rosto, misturando-se às lágrimas que ela não conseguia mais controlar. As árvores passavam como borrões escuros, e o som dos cascos contra a estrada soava como um tambor de guerra dentro de sua cabeça. Não havia destino definido, queria apenas fugir, escapar da dor, escapar da voz de Taylor repetindo aquela frase que parecia cortar em mil pedaços:
“Nós dois nunca ia acontecer.”
Quando finalmente o fôlego do cavalo pediu descanso, Amanda puxou as rédeas e parou num descampado próximo a um lago pequeno, não muito distante do limite da fazenda. O reflexo da lua tremulava na água, e a noite parecia zombar dela com sua calma. Desmontou da sela de forma brusca, quase tropeçando, e