— Obrigada por se abrir com nós.
— E me desculpa por achar que era um agente do governo. — Concluiu Luana.
— Obrigada por me ouvirem, não sabe o quão foi bom desabafar com vocês.
— Te apoiamos a ir embora, não pode arriscar a sua liberdade por nada, não pode lutar por aquilo que não está acima de você.
— De verdade?
— Mas é claro Liana, melhor, Alice. O que nos contou é de assustar qualquer um, seria egoísmo da nossa parte se te convencesse a ficar, mesmo sabendo dos riscos.
— Esqueçam do meu verdadeiro nome, o melhor é que me considerem ainda Liana.
— Tudo bem, e não se preocupe, não vamos contar a ninguém sobre o que nos contou.
Desta vez eu olhei para o relógio faz um tempo que chegamos da ida ao museu, são 20h da noite e preciso ir para casa, ainda para terminar o preparo das malas, mesmo que tia Daniele tenha feito uma boa parte.
— Eu preciso ir.
— Vamos te acompanhar em casa. — Becca comunicou.
— Acho melhor não, tia Daniele me aconselhou muito a não dizer nada para