Meiga e encantadora, porém astuta e inteligente, assim era Alice Greco. Ela nascera em uma organização mafiosa, onde na época seu pai a prometeu em casamento para o futuro líder da Cosa Nostra após roubar a máfia. Indignada ao saber que uma grande responsabilidade estava em suas mãos, Alice resolve fugir e esquecer de sua vida passada, porém nem todos estão conformados em fazê-lo. Sebastian Mortalla, um homem tirano de uma linhagem mafiosa importante na Itália, desde muito cedo aprendeu que o ramo da família nem todo o dinheiro vinha de negócios legais. Conformado com um casamento arranjado, ele se viu extasiado pelo anseio de ter sua esposa, mas ao saber que ela fugiu, sua doce vontade de tê-la e encontrá-la apenas aumentou. ️Essa obra contém violência física, verbal e psicológica entre outros temas. Recomendado apenas para maiores de 16 anos!️
Leer másFomos ensinados a existência do bem e do mal desde os tempos bíblicos. Às vezes, o lado bom parece ser a melhor opção. Mas e o mal? É realmente tão ruim quanto nos disseram? Quando os humanos surgiram, aprendemos que as dinastias governantes através dos homens mais poderosos e respeitados, para o bem ou para o mal, eram influenciadas pela fama e poder que vinham com seus títulos. Nem sempre uma dinastia se constrói com honestidade e muito trabalho, algumas pessoas nascem com sede de poder e a capacidade de sacrificar qualquer coisa pelo que quiserem, independente das consequências
As organizações mafiosas surgiram por volta da Idade Média, organizadas e geridas por grupos anônimos, escondidos em todas as áreas da sociedade. Seus membros, conhecidos como Máfia, estão espalhados pelo mundo capitalista, penetrando por caminhos tortuosos financeiros e políticos. A Cosa Nostra é dominada pela família Mortalla, uma das organizações mais ativas e inteligentes do mundo, na qual Marco Greco, um capo ganancioso das atividades criminosas de seu atual líder Julian Mortalla, colocou seus melhores interesses lá para substituir sua posição.
***
— Você sabe o que fez, Marco? — Dante, soldado leal e amigo, tentou me questionar, mas eu estava morrendo de vontade de beber.
— Eu tenho, mas está tudo bem neste momento, está feito.
— Você roubou um Mortalla, isso é traição. Você acabou de assinar sua sentença de morte!
— Ele pensaria que foi outra pessoa que manipulou os registros de embarque.
— Desista desse desejo ambicioso, você nunca tomará o lugar de Julian, não esqueça que ele também tem um neto.
— Acabei com os pais dele e posso fazer o mesmo com aquele garoto. Esta família lidera nossa irmandade há gerações, e é hora de alguém tomar seu lugar.
— Você está fora de controle. Não pense que você vai enganar um Mortalla e eles vão te matar se descobrirem.
— Mil maldições!
— E sua família? Irina acabou de ter sua filha.
— Esta é a minha menor preocupação.
***
Pouco tempo depois, infelizmente para Marco, Julian descobre que está envolvido no roubo das exportações a granel do grupo. Ele foi julgado e condenado por traição, e sem esperar por um veredicto, rapidamente se escondeu onde ninguém pudesse encontrá-lo. Irina, sua esposa com um bebê recém-nascido nos braços, implorou a Julian que fizesse um acordo por consideração por seu pai antes de morrer. A família Greco foi para a propriedade Mortalla e, embora ele quisesse reconsiderar o convite por medo de sua própria vida, sua esposa habilmente acalmou seus nervos e o convenceu a acabar com o mal-entendido. Marido e mulher passam pelo portão até o escritório onde a reunião será realizada.
— Irina, há quanto tempo não nos vemos? — Julian a cumprimentou educadamente, ignorando a presença de Marco.
— Tem muito tempo, Sr. Mortalla. —Irina respondeu com uma cara séria, talvez com um pouco de preocupação.
— Depois de se atrever a roubar a organização, você tem um minuto para me convencer do meu impedimento de matar seu marido. — Deixando a arma carregada sobre a mesa, avisou.
— Lembro-me de ouvi-lo discutir as terras do meu pai e sei que você está interessado nelas. — Irina é firmemente responsável por seu marido, negociando em sua terra fértil, dado-a em seu casamento. Ela está tentando fazer um acordo que salve seu marido de uma vida de morte e fuga, porque um bebê agora depende deles.
— Mesmo que você morra, eu possuo essas terras. — Julian é conhecido por nunca agir com emoção. Mesmo que ele tenha um apresso por Irina e sua família.
— Você esqueceu que agora temos um herdeiro legal?
— É fácil tirá-la da criança. — O chefe responde rudemente. Marco teme que seu plano de permanecer são e salvo não dê certo.
— Irina, você sabe que respeito sua família por fazer negócios juntos ao longo dos anos, embora você seja a única que restou em seu sangue.
— Não vou desrespeitá-lo em sua casa, mas sabemos que você só se importa com dinheiro.
— E lealdade! — Julian responde ofendido — Algo que seu marido não conhece o significado.
Depois de falar, todos ficaram em silêncio, e Irina perguntou:
— A final, qual é a sua resposta?
— Aceitar terras em troca de manter seu marido vivo?
— Sim!
— Só aceitarei sua oferta se você aceitar minha oferta.
— Qual seria? — Sam perguntou curioso.
— Quero entregar sua filha ao meu neto para que o acordo não seja quebrado
Irina ficou em silêncio sobre os termos de Julian, não esperando que sua filha com pouco tempo de nascida tivesse um casamento arranjado. O homem aparentemente jovem, mas com quase cinquenta anos, esperou por sua resposta confirmada, mas seu marido respondeu por ela:
— Aceito!
— Quê? fora de questão! — retrucou Irina. — Minha filha deve escolher com quem casar!
— Você é casada com o capo da Cosa Nostra, e um casamento arranjado é mais normal do que você pensa. Você sabe que a decisão não é sua. — Julian olhou para Marco com firmeza.
— Não faça isso com nossa filha! — Irina implora ao marido, que a repreende com olhos mortais. Ele voltou sua atenção para o líder e disse: — Deixe-me falar a sós com Julian e me espere lá fora. — Marco pediu a sua esposa.
Sabendo que não havia opções para rebeldia, Irina deu uma última olhada em Julian, esperando que ele desistisse dessa bobagem. Então, por uma fração de segundos, seus olhos encontraram com os de um garoto parado na frente da porta ouvindo a conversa. Olhando também para o bebê, por um tempo, ele se sentiu um pouco diferente quando olhou para o bebê no colo da mãe. Assim que Irina saiu do quarto, o avô do menino disse ao menino para ficar porque já não havia nada a esconder.
— Eu disse que aceito sua oferta. — Marco deu a resposta final, Julian sorriu com satisfação.
— E quanto a sua esposa?
— Vou falar com ela em casa.
— Bom saber, Marco... quem faz um pacto comigo está fazendo um pacto com o diabo.
— Eu não vou te decepcionar novamente.
— Eu não dou segundas chances. Agradeça a esposa.
O capo deixou a sala e o garoto permaneceu na frente da mesa do seu avô, olhando-o com seriedade sabendo que foi prometido sem menor questionamento. Julian, como se tentasse entender a mente do neto, falou:
— Anime-se, ela será seu presente no patriarcado!
— Não acho que seja um bom negócio. Ainda mais quando se trata de bebês.
— Você ainda vai aprender muito, rapaz.
— Mas é apenas um bebê! — Sebastian ainda não consegue acreditar em tudo, mas sabe que nunca poderá ir contra seu avô.
— Casamento não significa prisão, você pode comer quantas mulheres quiser.
— E depois do casamento, O que faço com ela?
— Faça o que quiser com ela, a garota será sua.
Para surpresa de Julian, o menino deu um sorriso maquiavélico. Ele tinha muitos planos ao se dar conta de que uma doce e inocente menina, seria dada como objeto para seu bel prazer. Sebastian com seus quase nove anos já fora ensinado que amor e negócio não se misturavam, jamais poderia amar por ser um sentimento de fraqueza, para ele um sentimento assim poderia lhe custar a sua vida. Mas quanto ao prazer foi lhe dito ser algo intenso e relaxante para um homem frio e cruel, então se não podia amar, faria bom proveito de sua futura fonte de prazer.
***
Gostaram do prólogo, meninas?
Um resuminho sobre o destino de Alice. Mas a pergunta é; Será que ela vai aceitar?
Muitas surpresas em breve...
— Preciso saber se o Mazzini tem consciência de que Alice é filha dele.— E por quê? Se ele tivesse interesse na filha já teria tentado tomá-la de você. — Porque algo me diz que isso não tem nada a ver com Alice e sim com a sua mãe, Irina. Por um tempo ela foi espiã de Juliano e se aproximou de Giovanni para arrancar algumas informações pessoais. A aproximação deles despertou algo em Mazzini que o fez passar terras para ela, como um seguro de vida se algo o acontecesse, mas assim que Irina teve uma filha, essas terras passaram para Alice, que agora casada comigo...— Pertencem a você. — Completou Lorenzo. — Então ele nem desconfia que Alice é sua filha. — Mas para confirmar isso, preciso pensar no que fazer. Encerrei a ligação e coloquei o aparelho de volta no bolso da calça. Passei o resto do dia em minha sala revisando papéis e analisando o sistema do submundo, aproveitei também para entrar na conta inativa do meu avô, qual ele usava quando estava no poder, pesquisei sobre sua
Eu deixei aquele escritório em passos pesados e decididos em direção ao hall de entrada. Não conseguia expressar o que exatamente estava sentindo em relação a recente descoberta que acabo de ouvir da boca do meu próprio avô. Durante todo esse maldito tempo eu estava sendo usado para um plano de vingança mais fajuto que eu já pude ouvir em toda a minha existência. Deixando de estar dentro daquela casa que parece me sufocar, eu ando até o carro onde meu motorista já me espera com o motor ligado, assim que entro vamos direto para o centro da máfia, que até lá levará vinte minutos. Em todo o caminho eu fico perdido em pensamentos, buscando me lembrar de qualquer momento, conversa e situações, onde, na qual o Juliano demonstrou estar me usando apenas para se vingar de um cara que matou a sua esposa. Depois que me casei com Alice, segredos e mentiras tem vindo a tona, se tratando de sua família e da minha, mas em todo o caso, os segredos e as mentiras, de alguma forma nos ligam contr
— O que caralhos acontece no submundo de mais importância que não perceberam a tentativa falha de invasão nos meus servidores? — Questionei Lorenzo, assim que atendeu a minha ligação.— Sebastian, estou trabalhando junto com os hackers daqui de Milão para descobrir. — Me respondeu, em um tom de voz sério e preocupado. — Soube desta merda assim que cheguei na empresa, por que não me avisou?!— É claro que eu queria te alertar, mas havia um enorme risco dos hackers terem roubado algum dado seu, e se isso tivesse acontecido, nesse momento seu celular possivelmente estaria grampeado. Se estou falando com você nesse momento é porque acabei de ser informado que a nossa linha está limpa! — Como foi informado do ocorrido?— Implantei um programa ligando todos os nossos servidores para receber um alerta de qualquer tentativa de invasão. — Descobriu alguma coisa? — Sim, mesmo que o servidor tenha caído os hackers não conseguiram roubar nenhum arquivo, mas estamos tentando localizá-lo, tudo
Meus demônios se acendem quando ela se atreve a mentir na minha cara, dizendo que precisava da sua mala para usar os seus cremes, quando na verdade sua única preocupação é continuar tomando o maldito remédio para impedir que conceba meu filho em seu útero, maldita traiçoeira. Mais do que nunca estou louco para vê-la carregando uma criança em sua barriga, e para isso irei até o submundo do crime, onde o médico Vincenzo me espera, mas primeiro tenho coisas para fazer antes de ir até lá, preciso estar presente em uma reunião que começa em vinte minutos, tempo suficiente de pegar meu carro e ir direto para o local. Desci as escadas em passos precisos, no final dos degraus avistei uma empregada, dei uma curta olhada e ignorei para prosseguir com meus passos para fora da mansão. No hall de entrada encontrei o chefe de segurança que sempre está na parte interna de vigia, me aproximei dele e o alertei de seu trabalho:— Irei sair, espero que vigie muito bem a minha propriedade e observe
— E então, você gostou do quarto? — Sebastian me perguntou ao encostar seu corpo bem atrás de mim, beijando a curva do meu pescoço.— É muito confortável, serve para dormir. — Respondi, enquanto sentia seu beijo molhado na minha pele. — Não só para dormir. Sebastian virou o meu corpo para sua frente, me encarando com os olhos cheios de desejo, e ainda nem era 9h da manhã. — Pulou a amostra da casa para transar? — É claro, estou sedento por você, e isso não pode esperar. Seus lábios macios e saborosos encostaram nos meus e me fez correspondê-lo intensa e ardentemente como esperava. Em tão pouco tempo ele tirou a minha roupa, me levou até a cama e me deitou nela, ficando em cima de mim e entre as minhas pernas. A única coisa que Sebastian fez foi desfazer o seu cinto e abaixar o zíper da calça, depois liberar o seu pau que estava duro feito rocha. Com o ar gelado do quarto, meu corpo arrepia e enrijece o bico dos meus seios deixando-os bem levantados, mesmo Sebastian com o
Sebastian tem me deixado bastante confusa nessas últimas semanas depois que me encontrou, e essa confusão tem me incomodado ainda mais depois que nos casamos. Antes de nos unirmos eu tinha plena certeza do que sentia por ele, ódio, afinal de contas, o que sentiria por um homem, cujo é culpado por me obrigar a passar mais de três anos fugindo como uma criminosa, mudando de nome e lugares para não ser encontrada e obrigada a me casar? Minha mãe se arriscou para que eu vivesse longe dessa vida, que eu evoluísse e criasse raízes em outro lugar, mas como eu poderia fazer isso, se viver com outras pessoas era muito arriscado? Eu odiava meu pai por ter me submetido nesse acordo de casamento e odiava Sebastian por ter aceitado. Depois que ele me encontrou e me trouxe de volta para a Itália, mesmo tornando a minha vida mais difícil, eu via todo aquele ódio que eu sentia dando espaço para outros sentimentos, como por exemplo o medo, ela fazia parte de mim, mas não como agora, presentemen
Último capítulo