A noite se arrastou, densa e úmida, tanto para os reféns quanto para a polícia. No barraco isolado, Marta e Antônio tentavam encontrar algum conforto nos colchões empoeirados, mas o sono era um luxo inatingível. Cada farfalhar de folhas, cada som distante, os fazia sobressaltar, imaginando o pior. Alan e Adam dormiam enquanto o outro subordinado por nome Josh observava o casal de idosos que tentavam se acomodar no colchão velho. Todos os sequestradores já haviam tirado suas máscaras.
- Por favor, tire essas cordas das nossas mãos e dos nossos pés. A mãe de Bárbara já não aguentava as feridas causadas pelas amarras.
- Não posso, - respondeu Josh sem a menor vontade de atender ao pedido da idosa.
- Por favor, senhor. Está doendo muito. Marta tentou mais uma vez, mas dessa vez, Adam se acordou.
- Cala a boca, velha. Será que não pode dormir um pouquinho.. Adam olhou para Alan que dormia tranquilamente.
Ele foi até Josh e sussurrou algo em seu ouvido.
Os dois homens olha