As palavras de Bárbara ecoaram na sala, infundindo um fio de esperança na atmosfera pesada. Bruno levantou a cabeça, os olhos marejados, mas com um brilho renovado.
— Você tem razão, Bárbara. Lamentar não vai resolver nada. O que é que precisamos fazer? — A voz dele ainda estava rouca, mas com uma nova determinação.
Henrique, que havia permanecido em silêncio, deu um passo à frente. — Precisamos de todas as informações que você tiver, Bruno. Qualquer detalhe sobre esses políticos, sobre os negócios que vocês tinham, as ameaças que recebeu... tudo pode ser crucial.
Bruno passou as mãos pelo rosto, como se tentasse organizar os pensamentos tumultuados.
— Eu… eu me envolvi em alguns projetos com eles. Coisas de… influência política, algumas propostas de leis que beneficiariam certos grupos. No início parecia inofensivo, mas depois percebi que eles estavam usando isso para fins ilícitos, para expandir o poder e o dinheiro deles. Eles não têm escrúpulos.. E também, - Bruno deu uma