Mounir reparou que ela estava com a aliança dele, respirou fundo, ligou o carro
— Ahhh por Alá, você vai acabar comigo, vai ficar de castigo, sem marido, não vou te deixar sozinha nunca mais.
— Não é digna, da minha confiança.
— Vamos levar a sua irmã pra casa e eu vou resolver isso.
— Podemos dizer que ela está sem passaporte e por isso, não pode voltar para a casa do marido.
Espontaneamente Inaya sorriu surpresa
— Tudo bem, pode me castigar, eu mereço.
— Pode se casar com a Dounia.
Se jogou em cima dele, o abraçando
— Serei grata pelo resto da vida, farei tudo o que você quiser.
— Sou sua escrava e você é a minha alma, minha vida.
Ele correspondeu sutilmente, sentindo a euforia dela, Baya estava andando um pouco a frente, eles a alcançaram, Inaya abriu o vidro sorridente
— Baya, yalla!
— Mounir vai te ajudar, você vai pra nossa casa.
Desceu do carro em instantes
— Yalla! Ele é justo, pode confiar nele.
Baya ficou olhando exultante com medo
— La! Vou ficar bem sozinha