Kristin não poderia imaginar que sua vida mudaria drasticamente em questão de segundos. Ela estava contente por entrar na universidade e, no instante seguinte, estava arrasada por ter que desistir de seus planos para se casar com ninguém mais ninguém menos que o homem que ela mais odeia na face da Terra. O destino nos envia dificuldades para que possamos chegar a um lugar melhor. Bom, infelizmente ela não é tão otimista assim. Não estava nos seus planos casar tão cedo, tendo em vista que tem apenas 18 anos. Ela não sentia amor por ele e era plenamente consciente de que nunca o amaria. Se isso se tornar uma realidade, ela estará tão perturbada que deverá ser levada a uma instituição para receber tratamento. Ela não conseguia nem mesmo imaginar algo bom surgindo dessa relação conturbada. No entanto, o destino sempre pode te surpreender. Platão criou o mito das Almas Gêmeas e, de acordo com ela. “Os homens estão a procurada da sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que já foi nosso antes.” Afinal, será que ela sempre foi para ele?
Ler maisKristin nunca foi uma garota considerada feia, sempre foi muito bonita e atraía atenção mesmo quando não queria, o que era bastante frequente, já que não aguentava ser o centro das atenções e, consequentemente, sempre optava por ficar em um canto onde não fosse vista, mesmo em eventos direcionados a si. Aprendeu a conviver sendo a coadjuvante da vida de sua mãe desde muito cedo. Entendeu que Elizabeth seria o centro das atenções e ela, consequentemente, ficaria em segundo plano. Com o tempo, acabou se acostumando com isso. Dessa forma, ela nunca imaginou que um dia seria o foco das atenções como está sendo agora. Todos a olham, muitos choram, outros apenas sorriem, e ela está completamente destruída por dentro. Ela está usando um longo vestido branco que acentua sua silhueta exageradamente, sem mangas, com um decote ousado que deixa seus seios à mostra. O vestido é inteiro de renda com uma calda exageradamente longa. Esse vestido é, sem dúvida, o mais feio que ela já usou ou que já viu alguém usar. Com as mãos delicadas, segura um buquê de rosas tão vermelhas quanto o seu sangue. Para quem conhece o significado dessa cor no buquê, poderia imaginar que a pessoa que o carrega está indo de encontro a sua paixão. No entanto, ela não poderia dizer o mesmo.
Riu internamente, sem achar realmente graça ao imaginar o quanto aquelas pessoas eram ingênuas ao acreditarem naquela farsa que se apresentava diante de seus olhos. Lembrou o dia em que soube daquela ideia idiota e, com os olhos marejando, sua mente flutuou até aquele dia infeliz.
Kristin estava em seu quarto diante do computador enquanto estudava para ingressar, daqui a dois meses, na universidade no curso de Direito. Ela estava ansiosa, provavelmente seria a mais jovem da classe, uma vez que, havia menos de uma semana, que completará seus 18 anos. A porta do seu quarto foi aberta sem aviso e logo imaginou de quem se tratava. O aroma inconfundível de perfume exageradamente caro que sua mãe usava invadiu suas narinas sensíveis. Ela espirrou, claramente tinha alergia, aquele aroma em específico. Sempre que a mulher adentrava qualquer local que a mais nova estava, ela se dispunha a espirrar. Era terrível a sensação e a sua mãe ainda usava de propósito.
— O que quer? — A mais nova perguntou sem olhar para a mãe.
— Venho lhe trazer uma ótima notícia querida filha. — Essa frase tomou a atenção da garota, não por sua mãe ter algo a lhe dizer, mas sim por ela te a chamado de "Querida filha" e dizer que tem uma ótima notícia, ela sentia que alguma coisa ruim viria depois. Ao olhar para a mulher atrás de si, notou o sorriso mais largo que a mulher já lhe direcionou na vida, isso fez sua espinha arrepiar. — Lembra do Ryan? — Esse nome faz o corpo da mais nova tremer por completo.— O que tem ele?— Sabia que ele está noivo? — Ela revira os olhos voltando a prestar atenção no computador, como se a vida daquele homem fosse de seu interesse. — Sabe de quem?— Não obrigada, não me interesso por nada que envolva aquele homem.— Ryan sempre foi tão bom para você.— Tá de brincadeira né, ele me humilhava de formas astrológicas e você diz que ele me tratava bem, sinceramente. — Ela diz irritada, mas nem se quer olha para a mulher.— Amanhã iremos sair, para fazermos compras.— Não vou sair com você.— Vai sim, precisa comprar o seu vestido de casamento. — Kristin olhou para a mulher sem entender. — Parabéns por seu casamento filhota.— Do que você está falando?— Ainda não entendeu? Você é tão burrinha. — Ela riu, o que fez a filha entender quase que de imediato o que estava acontecendo.— Isso é algum tipo de brincadeira de mal gosto Elizabeth! — Ela diz se levantando irritada olhando para a mulher.— Claro que não, eu jamais brincaria com a sua vida.— Mas está brincando, você está insinuando que sou a noiva do Ryan, isso não tem cabimento.— Insinuando não querida, você é.— Isso é um absurdo.— Seu pai fez um acordo com Ryan e como provavelmente não irá conseguir pagar o valor, ele te ofereceu como tributo. — Kristin olhou para a mulher com os olhos marejados, sua respiração estava descompensada olhando diretamente para a mulher.— Papai nunca faria algo desse tipo, ele nunca me daria de bandeja para qualquer pessoa, muito menos para o Ryan.— Mas fez querida, ele fez, que pena, bom cuide de arrumar suas coisas, o casamento está marcada para daqui a alguns meses. — A mulher saiu do quarto sorrindo e Kristin estava estática no lugar, ela sentiu as lágrimas quentes descerem por seu rosto, ela não acreditava que isso era verdade, não poderia ser. Ela saiu do quarto indo até o escritório do pai, entrou no local sem bater e seu corpo gelou ao ver quem estava ali.— ENTÃO É VERDADE? O QUE ELIZABETH FALOU É VERDADE?— Filha, eu sinto muito, eu-— Se queria me ver infeliz, acertou precisamente pai! Se é que posso te chamar assim.— Filha, eu não queria que fosse assim!— Você me j**a aos lobos e diz que não queria que fosse assim? Espero morrer enquanto durmo. — Ela saiu do escritório andando pesadamente, indo para o quarto, pouco tempo depois a porta foi aberta. Pensando ser o pai, ela nem se deu ao trabalho de se virar, mas saltou da cama ao escutar a voz maliciosa de Ryan.— Aqui está a minha horrenda noiva.— SAI DA MERDA DO MEU QUARTO O'NEILL. — Estou ansioso para te ver diariamente querida.— Prefiro morrer a me casar com você.Daquele dia em diante ela vem sendo obrigada a fingir sentir algo além de ódio pelo rapaz, para manter as aparências. Minutos antes da cerimônia, Kristin estava dando os últimos ajustes no vestido, sua prima Kelly a ajudava, quando a sua mãe entrou no recinto a crise espirro veio.
— Não seja ridícula, não estou usando o perfume.
— Então devo ter alergia a você. — Elizabeth revirou os olhos mostrando o quão entediante era lhe dar com a filha, ela notou o semblante de tristeza da filha.— Sei que não somos próximas, filha, e que temos nossas desavenças. Confesso que fiquei feliz em saber dessa proposta indecente de Ryan, por um minuto, mas logo fiquei triste por você. Sou sua mãe e mesmo que não acredite, eu me importo com você, mas nesse momento sua família depende de você, então faça isso por nós, se não por mim ou por seu pai, faça por sua irmã. — Mesmo colocando a pequena Angel no assunto, Kristin não parecia querer se render a derrota.— Eu não quero me casa com Ryan, eu aceitaria com qualquer pessoa, mas ele?— Foi necessário. — Disse se aproximando da garota que se parece bastante com sigo, ela puxou um pouco tecido do vestido para aperta mais ao corpo jovem e esbelto da filha.— Continue apertando, assim e eu morro asfixiada e de quebra também não me caso com um imbecil do Ryan. — Ela revira os olhos apertando mais o vestido.— Você não quer que ele tenha facilidade de tira esse vestido né?— Estou sendo obrigada a me casar com 18 anos, e ainda mais com o cara que odeio, tenho escolha? — Pergunta ironicamente, Elizabeth odeia fingir se importar com a garota, mas naquele momento tudo era valido, tinha muito dinheiro em jogo.— Filha entenda, isso não é para o seu mal.— Jura? - Ironizou a jovem.— Kristin. Apenas entre naquela igreja sorrindo e diga sim, haja como um adulta.— Eu não quero me casar com o Ryan. — Elizabeth se perdeu no personagem no segundo depois da resposta da filha.— EU NÃO ME IMPORTO COM O QUE VOCÊ QUER, VOCÊ VAI ENTRA NAQUELA IGREJA, SUBI NAQUELE ALTAR E DIZER SIM, ENTENDEU. — Kristin a olhou triste, no fundo, desejando ter tido uma mãe melhor que essa, ela forçou um sorriso fraco e respondeu segurando toda a raiva acumulada dentro de si, uma hora sabia que iria explodir.— Como quiser Elizabeth. — A mulher sorrir amigável. — Vou dizer sim, mas tenha noção de uma coisa, que a parti do momento que eu disser sim àquele imbecil, vocês não existiram para mim. - Disse engolindo o choro. — Diga ao meu pai que estou pronta. — Se afastou do toque da mulher, indo se ver melhor no vestido. — Horrendo.O vestido foi escolhido a dedo por sua mãe, a dona da loja ficou até em choque com a escolha e perguntou diversas vezes se elas tinham certeza que era aquele.
Bom, Kristin não sabe muito bem se o vestido é realmente feio, ou só que ela não se aceita vestida nele, porque em sua cabeça não se encaixava ser uma adolescente de 18 anos que está nele. Há muito tempo casar jovem era algo natural da sua família, porém com os anos isso foi se dizimando, se todas tiveram o direito a escolha como sua mãe teve, por que logo com ela tinha que ser diferente?
Ela até entende que tem muitas meninas que se casam mais nova que ela ou com a mesma idade, mas ela não era elas, ela é Kristin Prescott, ela pode manda em si; ou pode tentar. A partir do momento que ainda é menor de idade e mora com os seus pais eles tomam as decisões, mesmo sabendo que isso pode ser contra lei, ela teria que seguir as ordens de seus pais, infelizmente ela apenas concorda como se fosse um fantoche.
Ela só quer que esse tempo que será obrigada a fingir um relacionamento perfeito com Ryan, passe rápido, para que ela possa fugir para o mais longe possível de todos, incluindo sua família, sim, principalmente a sua família.
Um momento antes de adentrar a igreja, seu pai foi ao seu encontro, ela respirou fundo antes de sair do quarto indo em direção ao carro que andaria poucos metros, apenas para fazer uma cena ridícula ao seu ver. Para agora em frente a igreja, que fora batizada quando bebê e que todos os domingos estava nas missas. Respirou fundo e, sem que percebesse, as lágrimas deslizaram pelo seu rosto levemente bronzeado. Elas significavam tantas coisas, mas as mais presentes ali eram o sentimento de raiva e tristeza.
Nunca imaginou que se casaria com Ryan, nem em seus piores pesadelos.
— Não chore, filha. — A voz do pai ao lado a incomodou, especialmente por pedir algo que era inatingível. Kristin suspirou e respondeu em um tom claramente grosseiro, diferente de qualquer outra ocasião em que ela conversava com ele.
— Impossível não chorar sendo obrigada a casar com alguém que odeio. — Diz.— Sinto muito, eu só-— Me poupe de suas desculpas, ficarei grata se ao menos ficasse calado. — Ela disse rudemente.Suas mãos estão tremular e seu coração parece diminuir as batidas gradativamente, ela sente seu corpo dormente e a cada segundo que se passa, ela rir sem achar graça quando pensa no que qualquer pessoa iria pensar nesse momento.
— Sei que está com raiva, e com razão, espero que me perdoe um dia... não faça nada que não queira.
— Isso soa tão irônico. — Diz ríspida fechando o semblante, mesmo sabendo que daqui a menos de 2 minutos, terá que fingir plenitude ao adentrar ao local sagrado, sentiu suas cintura ser abraçada por pequenos braços, olhou para baixo em direção do motivo de sua força.— Por favor, não chore, Cristal. — A pequena menina pede quase chorando, Kris beija o topo de sua cabeça, sorrindo de leve. Ao menos sua irmãzinha está feliz, já que a sua irmã mais velha está prestes a se casar com o seu melhor amigo. A sorte dessa garotinha foi conhecer o lado bom, quase inexistente, de Ryan.Se não teria os mesmo traumas que a sua irmã mais velha. Kris tem plena consciência de que Ryan não seria insano a ponto de tratar seu anjo grosseiramente, pois, se o fizesse, com certeza não estaria vivo para contar história.
— Está escutando? — Pergunta se referindo a música que tocava na igreja. — É a sua deixa. — A garotinha se afasta e vai em direção a porta da igreja que abre devagar, Dylan estende o braço para a filha, que com relutância aceita.
Ela caminhou devagar até a entrada, dando a alguns convidados a oportunidade de admirar o seu vestido. Não conseguiu segurar as lágrimas. Seus passos eram lentos e controlados, apesar de querer correr para longe. Sua irmã veio à sua mente. E, falando nela, a garota viu a menor fazer um "toca aqui" para Ryan, que sorria sinceramente para a garotinha. Kristin não se importava se um dia ele lhe lançaria aquele sorriso puro e sincero, pois honestamente, queria que ele morresse engasgo com o próprio vômito.
A ingenuidade de algumas pessoas a fazia revirar o estômago, chegava a ser ridícula a história criada por seus pais para que ninguém questionasse sobre aquele casamento absurdo. Dois amantes, um amor proibido, um desejo ardente e, para complicar, uma gravidez não planejada. Das poucas pessoas que ali se encontravam e a conheciam bem, poderiam contar nos dedos quais foram às vezes em que ela havia sido descuidada. Todavia, todos ali ignoravam o fio solto e realmente acreditavam que o homem que ela declarava ódio eterno, se tornou em "um ano" o amor da sua vida, que ele tornou o homem que agora ela declarava amor eterno e, para piorar ainda, o sentimento era mútuo. Ninguém parecia se recordar do que ele havia feito com ela. Ela se sente revoltada por essas pessoas serem tão negligentes com relação às coisas que acontecem ao seu redor ao ponto de não perceberem o óbvio, que ali não há amor algum, há apenas um profundo ódio.
Kristin fechou os olhos por um breve momento apenas para não se exaltar na frente de todos os convidados. Ela respirou fundo, trazendo o ar para os seus pulmões e voltou a abrir os olhos cheios de lágrimas. Ela definitivamente não estava em seus melhores dias, mas teria que fingir que estava feliz. Ela faria jus aos seus longos anos no grupo de teatro da escola, ela faria todos ali acreditarem em algo que nem ela mesma acreditava, ela faria todos verem eles como o casal mais belo e mais perfeito de toda a história daquela família. Ryan não saía por baixo, ele faria todos terem certeza daquele amor impossível entre eles, ele faria todos sentirem inveja do casamento perfeito, faria todos desejarem ter vivido algo daquele tipo, um amor arrebatador, ao ponto de ultrapassar qualquer barreira, até o ódio que todos sabiam que eles sentiam pelo outro.
Todas aquelas pessoas estavam agindo como se fossem imbecis por acreditarem que Kristin e Ryan se casariam, mas, é claro, como uma tia dela havia dito, "Eu sabia que todo esse ódio era porque vocês se amavam". Isso é bastante problemático, tendo em vista que eles não se dão muito bem antes dela ter idade suficiente para, de alguma forma absurda, ele se interessar, e isso seria bem estranho... Além de que era simplesmente impossível eles se envolverem romanticamente, seria algo sem cabimento, eles se odeiam.
Torrance Falls era o lugar onde Kristin e Miguel desejavam estar naquele momento. Lá, eles não tinham muitos problemas que envolviam o relacionamento deles, pois Ryan resolveu tornar isso muito maior do que realmente era. Ele vinha agindo como uma criança birrenta que teve o doce tomado, ao menos não estava envolvendo os filhos nisso, mas tratava Kristin e Miguel mal por motivo algum. Ok, eles estão em um relacionamento, que não deveriam ter começado, mas não podiam controlar em seus corações. Tentaram, mas não conseguiram negar a atração que sentiam e o sentimento que eles descobriram juntos, e não seria agora que deixariam tudo o que viveram nesse pouco tempo devido a um drama de Ryan.Miguel olhava para a mulher que cuidava dos filhos e, como de costume, acabava se perdendo completamente naquela cena que tem se tornado cada vez mais frequente. Ele adorava participar desses momentos. Angel, por ser a mais velha, achava aquela relação confusa, mas, quando via o olhar deles um para o
Nesse capítulo, há cenas eróticas. Se você for menor de idade ou não gostar desse tipo de conteúdo, não o leia. Kristin não permaneceu na casa de Ryan, preferindo evitar qualquer tipo de aproximação com o homem. Ele tinha um olhar que muitas vezes chego a fazer o seu coração acelerar, mas agora não sentia mais nada. Seu medo era de ele confundir as coisas. Por isso, estava morando com Miguel há quase dois meses em um apartamento no centro de Nova York. Seus filhos de quatro patas também estavam na cidade, Mística não gostou muito, ao contrário de seus irmãos que amavam ficar em frente à enorme janela observando tudo lá de baixo. Não pretendiam ficar na cidade, queriam voltar para Torrance Falls. Gostam de tudo na cidade e só estavam em Nova York por conta de Austin. Afinal, Kristin teria que depor sobre o que viveu com o homem, mas, infelizmente, não seria uma tarefa fácil. Além disso, tinha os filhos da ruiva, que estavam muito apegados a ela, e, devido às ações do ex marido, só pod
O dia havia amanhecido chuvoso, com ventanias intensas, trovões, relâmpagos e duas crianças embaixo das cobertas do pai. Ryan, que estava cansado da noite anterior, não conseguia pregar os olhos. A chuva fraca intensificou-se logo ao amanhecer, seus filhos entraram no quarto, se enrolando em suas cobertas, olhando para o pai na janela da sacada, de braços cruzados e sério. Brendan e Angel chamavam o homem para deitar junto a eles, e assim ele fez um tempo dois, deixando seus filhos dormirem em seus braços.Quando estava preste a deixar o sono e cansaço lhe dominar, ouviu batidas na porta, olhou as crianças dormindo e se levantou devagar para não acordá-las. Saiu da cama, os cobrindo e abriu a porta. Jones estava sério e parecia que não havia dormido na noite anterior. Há exatamente dois dias, que eles descobriram o possível paradeiro de Kristin, mas ainda não haviam obtido nenhuma resposta que confirmasse isso de fato. Ryan olhou para o homem com esperança, esperando que ele dissesse
Ryan observava o pai interagindo com seus filhos, enquanto os policiais que se instalaram na sua casa faziam o trabalho dele. Segundo eles, Kristin já deveria estar longe do continente americano e isso seria um problema para eles. Ele suspirou ao olhar Miguel e seus filhos. O homem interage com as crianças da mesma forma que fazia com ele quando era menor. Ele sente falta desses momentos entre pai e filho. A sua vida mudou tanto desde o casamento com Kristin. A sua relação com o pai sofreu uma alteração significativa, uma vez que eles eram do tipo de pai e filho que eram muito amigos e conversavam sobre tudo. Agora, compreende o motivo dele ter se afastado. Ryan se aproveitou de uma informação que ele não contou a ninguém, apenas a ele por confiar nele, mas ele se aproveitou apenas para “irritar” Kristin. Miguel ficou irritado com a situação, até houve uma discussão.Ryan estava assinando alguns documentos quando a porta do escritório foi aberta, Miguel entrou na sala e foi direto pa
Quando chegaram na casa com a menina, todos ficaram aliviados. Felipe e Gabriel haviam ido com Brendan para a casa. Jones aguardou que tudo se estabilizasse para dar a notícia, sabendo que isso poderia não agradar a ninguém. Haviam sido descuidados e desviado a atenção apenas para Angel e Kristin foi sequestrada. Todos ficaram apreensivos com a notícia. Miguel saiu da casa pouco tempo depois, Ryan ficou irritado, mas só não gritou porque sabia que aquilo não mudaria absolutamente nada, mas estranhou a ação do pai, parecia mais abalado do que ele.Kristin acordou atordoada, seu corpo se ergueu antes mesmo de abrir os olhos, sentiu uma dor na cabeça. Ela analisou o local e descobriu que se tratava de uma cabine de veleiro. Levantou-se com dificuldade, pois entre as suas pernas estava doendo como um inferno. Suspirou ao se levantar e percebeu estar nua. Ela sabia o que ele havia feito enquanto el
Kristin nem se quer ouviu o som de um carro chegando, tomou um susto quando sentiu uma mão tocar seu ombro. Ela ergueu o olhar choroso e viu Ícaro. O homem a olhava com os lábios entre abertos, sem acreditar que era sua amiga ali, Kristin se levantou e abraçou. Ele retribuiu o abraço, acariciando as costas da mais nova, para acalmá-la. — Se acalma, gatinha. — Ele diz a apertando em seus braços, ele sentia tanto a falta dela que não conseguia conter as lágrimas de felicidade, ele sussurra que tudo ia ficar bem e ia dar certo. Ícaro não desejava saber onde ela esteve ou o motivo de ter sumido. Ele não desejava saber nada disso, apenas desejava que aquilo não fosse mais um dos inúmeros sonhos que teve com sua melhor amiga. Na maioria das vezes, eles apenas conversavam sentados em algum lugar aleatório sem sentindo conversando sobre suas vidas. Ele comentava sobre o cansaço do trabalho e ela apenas o ouvia, e às vezes lhe dava broncas. Para ele, o que importava era a sua volta. É claro q
Último capítulo