Não movi um músculo sequer, apenas absolvi o impacto do corpo do Sebastian junto ao meu.
Apertei meus olhos sentindo seu perfume, seu toque e todas as sensações que ele me proporcionou. Pensei que nunca mais sentiria o calor de seu toque e o cheiro maravilhoso de perfume e menta que sua camisa social tem.
A todo momento, na minha cabeça, eu pedia para não estar delirando, que Sebastian estivesse mesmo aqui.
Não era um sonho, era real.
Passei meus braços em volta de seu pescoço, o apertando mais firme contra mim, como se ainda houvesse espaço para ser preenchido entre nós.
Meus olhos encheram-se de lágrimas, mas desta vez, era de felicidade.
Eu queria dizer-lhe todas as coisas ruins que passei, mas minha garganta secou e eu só sabia chorar baixinho sentindo um alívio inexplicável.
Ele me solta e encosta nossas testas, enxugando minhas lágrimas, pude ver seus olhos lacrimejando.
— Me perdoe, por favor, me perdoe. — Pediu ele com a voz embargada. Eram tantos sentimentos que ficava difíci