Capítulo 57

Não movi um músculo sequer, apenas absolvi o impacto do corpo do Sebastian junto ao meu.

Apertei meus olhos sentindo seu perfume, seu toque e todas as sensações que ele me proporcionou. Pensei que nunca mais sentiria o calor de seu toque e o cheiro maravilhoso de perfume e menta que sua camisa social tem.

A todo momento, na minha cabeça, eu pedia para não estar delirando, que Sebastian estivesse mesmo aqui.

Não era um sonho, era real.

Passei meus braços em volta de seu pescoço, o apertando mais firme contra mim, como se ainda houvesse espaço para ser preenchido entre nós.

Meus olhos encheram-se de lágrimas, mas desta vez, era de felicidade.

Eu queria dizer-lhe todas as coisas ruins que passei, mas minha garganta secou e eu só sabia chorar baixinho sentindo um alívio inexplicável.

Ele me solta e encosta nossas testas, enxugando minhas lágrimas, pude ver seus olhos lacrimejando.

— Me perdoe, por favor, me perdoe. — Pediu ele com a voz embargada. Eram tantos sentimentos que ficava difíci
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