Marília preparou uma mala pequena com todas as coisas que eu precisaria. Meu coração parecia não caber mais no peito de tão nervosa.
Troquei o vestido, agora eu usava um branco mais justo acima do joelho, andava com as pernas abertas, pois o scarpim ainda era um desafio para mim.
— Estou nervosa, Marília... — resmungo.
Ela continua dobrando as roupas.
— Basta não agir por impulso.
— Caso ele tente alguma gracinha eu juro que enfio a primeira coisa que ver na minha frente! — Cruzo os braços para parecer ameaçadora, quando, na verdade, eu estava morrendo por dentro.
Marília suspira pacientemente.
— Sebastian não é tao assustador quanto parece. Ele pode ser rígido, grosseiro, a**o, mas nunca faria isso sem seu consentimento.
Olho para ela com os olhos entre-abertos.
— Você está falando de...
Marília deu de ombros indo buscar algo na penteadeira.
— Tenho certeza que você sabe que estamos falando. — Guardou algumas coisas na mala.
Meu queixo caiu. Eu mal pensei nas possibilidades da lua de