Após deixar La Tere em um dos quartos que estavam sempre prontos para visitantes, Mairi se encaminhou até a porta de Ian. Quando entrou no quarto dele, percebeu que o mesmo dormia. Aproximando-se da cama, acariciou-lhe a face.
O amava mais que a própria vida. Se pudesse, suportaria a dor por ele.
Deslizando os dedos frágeis por entre os cabelos escuros, Mairi segurou por um instante a respiração. Ian era tão bonito que chegava a doer. Devagar, traçou a linha de seus lábios com o indicador, e delicadamente fez a curva das sobrancelhas grossas e negras do marido.
O duque nunca poderia saber o quanto sua esposa o desejava. Chegava a doer, tamanha a intensidade dos sentimentos.
E talvez fosse por isso que lhe doera tanto saber que ele convidara Annie Webster e sua mãe para uma temporada em York, sem nem ao menos lhe consultar. Uma parte dela lhe dizia que Ian nada precisava perguntar, porque ela era inferior a ele em nível social, mas um outro sentimento se sobressaía a esse.
Era a mãe do