— Faça alguma coisa! – Ordenou Ian, sério.
Allan cortou uma fruta qualquer no prato, como se estivesse brincando, e, após algum tempo, que para Ian mais parecia uma eternidade retrucou:
— Se você supõe que eu tenha capacidade de ordenar algo a sua esposa, lamento informar, mas o contrário acontece. Mairi tem um prazer impressionante em me contrariar.
Ian observou a cadeira vazia onde Mairi acabara de terminar sua alimentação. Quando ela comunicou que iria cuidar da duquesa, ele praticamente perdeu a fala. Dorothea a expulsou da casa, a humilhou, e Mairi se dispunha a cuidar da mulher que tanto mal lhe fizera? Ou ela era muito bondosa, ou excessivamente ingênua.
— Você não entende? Minha mãe está louca! Pode ser perigosa. E Mairi está grávida!
— E?
— Como assim, "e"? – Ian fez um gesto com as mãos. – Achei que se preocupasse com ela. Não posso exigir nada de Mairi, mas se você for lá e lhe explicar que não é seguro tentar fazer companhia a uma mulher demente, Mairi lhe ouvirá.
— Ian,