Ian ouviu o barulho do móvel sendo arrastado. Encostou a cabeça na porta e fechou os olhos. Merecia aquilo. Então, por que a mágoa? Estava casado com a mulher que ele amava há algumas horas, e sua lua de mel era ouvi-la colocar barreiras entre eles.
Tentou se conformar. Assim seria sua vida. Mas dali a alguns meses teria um filho, e esse filho seria o motivo de sua existência. O amaria mais que a própria vida. Esta criança lhe daria o conforto.
Uma batida na porta do corredor o puxou do torpor dos pensamentos. Virou-se, foi até ela, e abriu.
— Sim? – Perguntou a James.
— Milord, o senhor Morris se encontra na antessala.
Steph Morris, o investigador, se encontrava novamente em sua casa? Traria alguma novidade?
— Leve-o até o escritório. Desço em seguida.
Fechou a porta e olhou o quarto, mas nada via. Estava com os pensamentos em outro lugar. Seu filho! Precisava provar sua inocência para viver ao lado daquela criança.
Pouco depois desceu as escadas e foi ao encontro de Morris. Encontro