Jason
Ela parou diante da moto como se estivesse diante de um altar.
Seus dedos deslizaram lentamente sobre o tanque metálico, traçando as curvas como se tocasse algo vivo. Como se tocasse… a mim.
Um arrepio percorreu minha espinha.
Aquela mulher ia me matar. E eu morreria rindo, se fosse nos braços dela.
"Então essa é sua fera particular?" ela perguntou, com um meio sorriso.
"A mais obediente que eu tenho", respondi, a voz mais grave do que o normal.
"Eu nunca andei de moto", murmurou, ainda com os olhos brilhando enquanto passava os dedos pela lataria. A voz saiu baix