No aeroporto, enquanto olha para o relógio, David fica inquieto. É quase a hora do voo e Pérsia ainda não havia aparecido.
— Não acredito que aquela baixinha vai me deixar na mão — murmura, impaciente.
Quando está prestes a ligar para ela, vê-a chegando, arrastando suas malas.
— Desculpe a demora. Tive um imprevisto — diz ela, com a expressão um pouco cansada.
— Achei que fosse desistir — ele zomba.
— Eu não sou o tipo de pessoa que desiste em cima da hora. Se eu disse que iria, eu vou. Tenho palavra e sei muito bem o que é responsabilidade.
Mais uma vez, lá estava Pérsia com sua boquinha afiada.
— Vamos logo — ele diz, revirando os olhos.
Quando finalmente pousam, ajeitam suas coisas de trilha e acampamento. Um motorista os deixa no início da trilha, onde a floresta começa a engolir a estrada.
David esperava escutar a primeira reclamação da estagiária, mas, para sua surpresa, Pérsia apenas observa o caminho à frente com uma expressão neutra.
Ele a encara de soslaio e percebe que, pel