Puxando-a pela cintura, cola seus corpos, e a beija. Não havia hesitação, nem espaço para dúvida, só a urgência de quem passou dias sufocando o desejo e a saudade.
Ava retribui com a mesma intensidade, deixando escapar um suspiro entre seus lábios. Aquele beijo era mais do que perdão, era entrega. Era tudo o que não viveram nos dias de distância, agora transbordando num só gesto.
As mãos dele sobem pelas suas costas, firmes, como se quisesse garantir que ela não escaparia de novo. As dela, em seu rosto, buscavam o calor que tanto sentiu falta.
Nenhum dos dois queria soltar. Naquele beijo, estava a certeza de que ainda se pertenciam.
— Hector… eu estava com tanta saudade de você — ela sussurra, emotiva.
— Não mais do que eu — responde, com um olhar que transborda amor.
— Quando você vai sair daqui? — pergunta, acariciando os dedos dele com delicadeza.
— Acredito que amanhã — responde, fechando os olhos por um instante, como se aquele simples toque dela tivesse o poder de curar qualquer