Pela manhã, Hector acorda e se senta na mesa do café, refletindo sobre o que pode fazer em relação à Ava, já que seus pensamentos o perturbaram a noite toda.
— Bom dia, Hector — Doris diz, se aproximando para servir o café.
— Bom dia — ele responde sem muita animação.
— Você dormiu bem? Parece estar cansado.
— A minha cabeça doeu a noite toda — revela.
— Se quiser, posso trazer um remédio para você — sugere Doris.
— Não precisa — protesta rapidamente, servindo-se de uma xícara de café puro. — Não acho que o que sinto passe com remédio.
Estranhando a declaração dele, Doris fica parada, esperando que ele continue falando, mas Hector fica em silêncio.
— O doutor Mark vai demorar para chegar? — ela pergunta, notando que, se dependesse de Hector, aquela conversa já estaria encerrada.
— Acredito que ele já esteja a caminho. Por quê?
— Tenho uma dúvida em relação aos medicamentos que ele prescreveu para a Ava.
— Que dúvidas?
— Há alguns medicamentos que são injetáveis, e eu fico meio receosa