Na sala, Ava conversa com Mark perto da janela, em tom leve e descontraído. Hector, por outro lado, permanece mais afastado, de pé, com as mãos nos bolsos e os olhos fixos na escada. Está inquieto.
— Como está a sua mãe? — pergunta Ava, quebrando o silêncio, enquanto segura uma xícara de chá entre os dedos.
— Ela está bem — responde Mark com um sorriso calmo. — Arrumou um novo emprego há algumas semanas. Está cuidando de uma senhora de idade, daquelas bem tradicionais, sabe? Mas parece que está gostando. Diz que a rotina a mantém em movimento.
— Fico feliz em saber — comenta Ava. — A Charlotte é uma pessoa maravilhosa.
— Ela pensa o mesmo de você — ele responde, com sinceridade.
— Vou me organizar direitinho para visitá-la qualquer dia.
— Aposto que ela irá amar — comenta.
De repente, a conversa entre eles se desfaz no ar. Ambos olham na direção da escada quando ouvem os sons de passos.
Estelle está descendo com calma, segurando o corrimão.
— Demorei demais? — pergunta ela, se direcio