Até que algo prendeu o olhar de Camélia: na lateral da costela dele, marcado na pele, havia um triskele. O símbolo a atraiu de um jeito inexplicável, arrepiando sua pele. Kael percebeu.
— Tá gostando do que tá vendo, lobinha? — provocou, puxando a calça.O rosto de Camélia ardeu. Ele era lindo. Um perigo. Ela tentou conter a fome que crescia dentro de si, mas falhou. Kael sentiu.O cheiro de Tânia chegou como um soco. Instintivamente, seu cheiro se espalhou, sobrepondo o da outra. Reivindicando.Kael congelou. Os olhos se fecharam por um segundo, os punhos cerrados ao lado do corpo. Quando os abriu de novo, estavam em chamas.— Camélia… se continuar fazendo isso, eu não vou conseguir responder por mim.Ela deveria parar. Mas não queria.— Então não responde.O mundo parou.Kael avançou. Os corpos colidiram. O beijo veio intenso, urgente, como se o tempo tivesse cobrado por cada segundo de distância. Cam