Decidida a não pensar mais no que havia acontecido entre ela e Henri, Catarina resolveu ocupar a mente. As duas passaram a manhã juntas, como nos velhos tempos. Prepararam um almoço caprichado, cheio de risadas entre os temperos e histórias antigas que Andrea adorava relembrar. Em seguida, fizeram uma sobremesa simples, mas deliciosa, que deixou a casa inteira com cheiro de infância.
Depois do almoço, aproveitaram o dia bonito para caminhar até a praça da vila. Quando passaram em frente à sorveteria, Andrea a puxou pelo braço.
— Vamos sentar um pouco? — sugeriu. — Nada melhor do que um sorvete bem geladinho para amenizar esse calor.
Rindo, Catarina concordou. As duas escolheram seus sabores preferidos e se sentaram em uma das mesas externas, observando a vida passar lentamente diante delas. A brisa leve, o barulho distante de crianças brincando e o simples prazer de estar ao lado da mãe ajudavam a aliviar o peso em seu peito.
Andrea deu uma colherada no sorvete e olhou para a filha co