Sem se aguentar com o rumo que aquela conversa estava tomando, Aurora começou a enxugar as lágrimas que insistiam em cair.
— Minha nossa… por que fui tocar num assunto desses logo agora? — disse, tentando recuperar o bom humor enquanto secava o rosto.
Oliver sorriu de leve e passou o braço por trás dela, aproximando-a.
— É normal, querida. Estamos chegando ao fim do ano, e nessa época todo mundo fica mais emotivo mesmo — respondeu, com a voz calma, tentando tranquilizá-la.
Enquanto isso, no colo do pai, a pequena Helena observava a cena com atenção, mas sem entender nada. Olhava para o rosto da mãe com uma expressão divertida, rindo das caretas que ela fazia ao tentar conter as lágrimas, completamente alheia àquela conversa cheia de significado.
A reação da criança arrancou um riso de Aurora, que não resistiu e fez uma careta de volta para ela, recebendo outra risadinha contagiada.
— Pelo menos alguém aqui sabe como melhorar o meu astral — Aurora disse, olhando para a filha.
Oliver riu