Vendo a sogra tão emotiva, Elisa também se aproximou e a envolveu em um abraço apertado.
— A gente está aqui, viu? — Ela sussurrou com carinho. — Sempre vamos estar por perto. A senhora nunca vai ficar sozinha, não importa o que aconteça.
Aurora respirou fundo, abraçando os dois ao mesmo tempo, tentando se recompor.
— Eu sei, meus amores… eu sei — murmurou, enxugando as lágrimas com as costas da mão. — Já estou melhor, podem ficar tranquilos.
Ela soltou um suspiro mais leve e abriu um sorriso pequeno, mas sincero.
— Vamos tomar café? — convidou. — Preparei tudo cedo, antes de vocês chegarem.
— Vamos sim — Noah respondeu, ainda segurando a mão da mãe.
Eles caminharam juntos até a cozinha, trazendo com eles um pouco mais de paz, como se aquele abraço coletivo tivesse afastado qualquer sombra de tristeza do ambiente.
À mesa, enquanto tomavam café, Noah estranhou a ausência do irmão.
— Cadê o Henri? — perguntou, buscando com os olhos.
Oliver respondeu calmamente:
— Ele não dormiu aqui. Fo