Ele estacionou o carro em frente à faculdade e desceu dele depressa, sentindo o corpo tenso. Próximo à porta de entrada, Eloá estava sentada, ao lado de Brook e outras duas coordenadoras. Alunos passavam apressados, alguns jogando olhares curiosos na cena. Ele, no entanto, só tinha olhos para a esposa, que parecia um pouco assustada.
— Amor! — chamou, avançando alguns passos até ela.
Eloá sorriu, tentando esconder a ansiedade que também sentia.
— Oi… — disse ela.
Os alunos continuavam observando, alguns cochichando, mas Gael não se importava. Segurou a mão dela, sentindo a pele quente e levemente trêmula.
— Quer que eu te carregue no colo? — perguntou, olhando para os olhos dela, que brilhavam de expectativa e medo.
— Não, eu consigo andar até o carro — ela respondeu, tentando passar calma.
Enquanto entravam no carro, Brook se dispôs a ir com eles, mas Eloá recusou com educação, dizendo que Gael daria conta de tudo.
— Vamos ficar bem, logo dou notícias — disse ele, tentando soar firme