— Preciso falar com o Oliver, Tácio!
— Aurora, a única coisa que você precisa nesse momento é ir para casa e descansar! — Falava bravo, como se fosse meu pai.
— Você não entende? Preciso muito.
— Sei o que você quer falar com ele, na verdade, eu quase acabei tocando no assunto, mas deixei quieto, por respeito a você, mas serei bem sincero, eu quase falei.
— O quê? Do que você está falando?
— Que ele tem um funcionário lá na tal fazenda, o qual é um vagabundo, que sabe que você está grávida, mas não quer assumir as responsabilidades. Eu iria falar para ele pegar esse desgraçado e mandá-lo embora por justa causa!
— Meu Deus, Tácio, para esse carro agora! — Tentava abrir a porta desesperada, mas estava trancada.
— Eu só vou parar, quando te deixar em casa, se quiser falar com ele, descanse, ele ficará na cidade, não irá embora por agora.
— Para o carro, por favor. — Implorei.
— Eu não vou parar! — Insistia autoritário.
— Tácio, para com isso, você está tomando parte de um assunt