Na varanda, Elisa aproveitava o clima tranquilo do feriado e se deitou ao lado do namorado na rede, apoiando a cabeça em seu peito. Entre risos e carícias, ela tirou algumas fotos dos dois e postou nas redes sociais, compartilhando a felicidade daquele instante.
— Quando nos casarmos, quero que a ceia de Natal seja em nossa casa — disse ela, enquanto olhava para o céu iluminado pelo fim de tarde.
— Como quiser, meu amor — respondeu ele, abraçando-a com mais força.
Por alguns minutos, ficaram em silêncio, deixando apenas o som da brisa e das folhas ao redor preencher o espaço entre eles.
— Como está o andamento da casa? — perguntou ela, quebrando o silêncio com interesse genuíno.
— Estão terminando a laje — ele respondeu, com um pequeno suspiro.
— Ainda? — murmurou, fazendo um bico, nitidamente frustrada.
— Amor, eu te disse que seria uma construção demorada — disse ele, sorrindo, tentando acalmar a ansiedade dela.
— Eu sei, mas é que… — ela começou, e então parou bruscamente, engolind