Parte 2 – Capítulo CXIII – Adoração Profana.
Sean
O sorvete derrete, o bolo some, mas a intensidade entre nós só cresce. Nossos corpos se reconhecem, se desejam, sem precisar de palavras. Cada toque, cada respiração, cada movimento constrói o mundo que só nós dois habitamos.
Suas unhas escavam minhas coxas enquanto desfiro leves palmadas. Minhas mãos dançam por suas costas, desenhando um mapa do prazer. Meus dedos escorregam dento dela, tão quente, a explorando, e ela geme baixo, delirante, enquanto minha boca persegue beijos por sua nuca. Seus sussurros me atravessam:
— Não pare… faça mais… te amo, seu cretino.
Adoro seus xingamentos; nesse instante sei, ela está rendida a mim. Cada gemido, cada entrega dela me consome. Meu desejo cresce, pulsante, impossível de ignorar dentro da minha cueca.
Respiro fundo, tentando manter alguma compostura, mas ela me incendeia. “Sean, aguenta mais, ela merece o seu melhor e, sim, o pior”, repito para mim mesmo. Não há limites — cada centímetro da sua pele sob meus dedos é um chamado. Ela se