O carro avançou pelo caminho iluminado que levava ao edifício, enquanto as luzes da cidade dançavam pelo vidro da janela, iluminando temporariamente os contornos de Gemima, que parecia completamente absorta em seus pensamentos.

—Durante todo o trajeto, Gemima permaneceu em silêncio, seus olhos fixos na janela, absorvendo a paisagem, mas sua mente vagava para longe, revisitando momentos e sentimentos confusos que a atormentava.

—Lembranças de risos compartilhados com seu pai em dias ensolarados, intercaladas com imagens de sua fragilidade atual, a deixavam angustiada.

—Quando Jano estacionou na garagem privativa, ele rapidamente correu para abrir a porta para ela, um gesto que, em condições normais, teria sido reconfortante, mas que agora só parecia acentuar seu desamparo.

Gemima desceu devagar, respirando fundo, tentando conter o soluço que ameaçava explodir em seu peito, a sensação de pressão crescendo a cada segundo que se passava.

— Assim que entrara