Emma narrando
Estou me segurando com todas as forças para não agarrar aquela jararaca loira pelos cabelos e esfregar a cara dela na mesa de vidro. Respiro fundo, tentando manter a compostura, mas minha paciência já está em contagem regressiva. Ela enfurece ainda mais quando ignoro solenemente o comentário venenoso e volto minha atenção para Thomas.
— Como ousa me comparar a uma qualquer?! Eu sou a mulher dele! — ela rosna, estufando o peito como uma galinha prestes a atacar.
Reviro os olhos. Honestamente, começo a achar que tenho o nome Palhaça do Ano tatuado na testa. Só isso explica eu estar presenciando essa cena patética.
Thomas, por sua vez, parece alheio ao caos, ou simplesmente decidido a não dar palco. Sorrateiro, inclina-se até meu pescoço e deixa um beijo ali, me causando um arrepio indecente na espinha.
— Para, amor... na frente dos funcionários não. — murmuro num tom provocante, enquanto ele começa uma trilha de beijos lentos e calculados pelo meu braço. Vê se pode.
— Você