Capítulo 63

Emma.

Sinto braços firmes envolvendo meu corpo, puxando-me para junto de si. Reconheço o calor e o peso daquela presença — é Luke. Enrolo meus braços em torno de seu pescoço e afundo o rosto em seu peito, entregando-me por completo às lágrimas que teimavam em ficar entaladas na garganta.

— Foi o Thomas, Luke — meu choro sai em soluços. — Foi ele quem dirigia aquele carro, naquela noite horrível. Foi ele quem matou minha família.

Sinto suas mãos acariciarem meus cabelos, mas a dor me torna impaciente. Ergo os olhos vermelho-sangue para encará-lo.

— Você sabia? — grito, retirando-me de seus braços. Ando de um lado para o outro na sala, os dedos molhados indicando cada lágrima que cai. — Você sabia que havia sido ele e não me contou! Por quê, Luke? Por que escondeu isso de mim por todos esses anos?

Os ombros dele caem, e sua voz sai fraca, quase um sussurro:

— Foi para te proteger, pequena. Eu… eu soube da investigação, vi o laudo que comprovou que os freios haviam sido cortados. Thomas
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