Sempre tentei fugir do eterno clichê. Sempre. Mas quanto mais eu corria para longe, mais perto ele parecia estar da minha vida.
Para começo de tudo, no colégio o meu primeiro amor foi o quarterback do time de futebol, que em uma de suas corridas para não chegar atrasado na sala de aula, trombou em mim no corredor e fez todos os meus livros caírem no chão.
Nos abaixamos juntos, batemos nossas testas uma na outra, e sua mão tocou a minha.
Clichê.
Eu me apaixonei naquele mesmo instante.
Como acabou a nossa história?
Outro clichê.
Minha melhor amiga se interessou por ele, e um dia resolvi passar na casa dela para pegar um vestido que havia deixado lá.
Encontrei os dois na cama, ela de quatro com aqueles peitos enormes balançando para cima e para baixo, enquanto ele se enfiava em seu… como posso dizer com uma palavra simples?
Rabo?
É, pois é. Ela deu o que eu não tive coragem de dar, foi a justificativa dele.
Depois disso houve muitos outros clichês.
Desde me cortar para tentar ali