Aurora se levantou e foi até seus filhos que queriam seu colo. Mas ela não podia os segurar.
— Meus filhos queridos — mesmo no coloco das avós ela os abraçou e os beijou, sentiu o cheiro deles, passou a mão em seus cabelos— tive tanta saudades vossas.
Os meninos começaram a chamar pelo pai novamente, e isso fez todos se emocionarem, Aurora chorou, e uniu a cabeça dos três.
— Eu prometo que trago o papá em breve, eu prometo a vocês— falou ela e depois os beijou.
— Tu és uma mãe incrível — falou a Vanessa.
— Obrigada, estou tentando.
— Mas é melhor você parar, estás mais branca que o normal, tenho certeza que não comes direito— falou a Matilde.
— Eu vou ficar bem, por eles.
— Tu estás a morrer bem diante dos nossos olhos— Matilde estava preocupada, Aurora estava mais magra que o normal.
— A morte não me quer, não antes de tirar o meu marido de lá— falou ela— alguma coisa está a me escapar, eu sei que ele vai sair não tarda nada.
Ninguém disse mais nada, o clima ficou estranho, en