Porém, esse som não veio de Íris, mas de Pereira.
- O que... O que aconteceu? - Os capangas de Pereira se entreolharam confusos.
Cerca de cinco minutos depois, Íris saiu ilesa do bosque, sem expressão no rosto, balançando o punho como se nada tivesse acontecido, nem mesmo um fio de cabelo fora do lugar.
- Tudo resolvido? - Perguntou Nanda.
- Sim, fazia alguns anos que não treinava, minhas mãos estão um pouco enferrujadas, demorei dois segundos a mais. - Respondeu Íris.
- Amiga, não seja modesta. Embora tenha levado dois segundos a mais, o poder destrutivo aumentou dez vezes. Aquele cara gritava como um porco sendo abatido. Será que ele ainda está vivo?
- Está respirando ainda. - Íris respondeu friamente, olhando para os capangas. - Se não querem recolher o cadáver do chefe de vocês, levem ele logo para o hospital.
Embora os capangas não entendessem completamente a situação, conseguiram perceber algo anormal pelos gritos miseráveis do seu chefe e, imediatamente, fugiram em pânico.
Nanda