Palavras como facas...
KESIA MUNIZ
 Joguinhos psicológicos.
 — Não. A culpa é sua, que é um psicopata.
 — Eu não quero discutir com você. Aceita ou não?
 Fervi de raiva.
 — Me responda umas perguntas antes. E eu irei com você para Milão. — Propus tentando virar essa porcaria de jogo.
 — Pergunte. Não prometo responder.
 Revirei os olhos.
 — Você é realmente o pai do filho da Tolita?
 — Tolita? — repetiu surpreso.
 Merda. Deixei escapar.
 — Desculpa. É Lolita. Responda.
 Ele coçou a barba pensativo.
 — Não sei. Por isso ela ainda está aqui.
 — E se for? — senti meu peito apertar.
 — Não é da sua conta Kesia. — De repente ficou tenso.
 Será que ele teria que se casar com ela?
 — Só quero que saiba que só porquê talvez terá um filho com ela, não.quer dizer que tem que se casar. — Murmurei baixo.
 Não sei porquê senti vontade de lhe apresentar uma saída. Que eu aposto que ele sabe muito bem.
 Ele sorriu inclinando o corpo, acariciou minha bochecha com a mão enquanto mirava minhas íris.
 — Você não quer que eu ca