Local: Garagem subterrânea da cobertura de Evan | Horário: 2h32 da madrugada
As luzes da garagem acenderam em sequência conforme o carro preto importado de Evan Médici deslizou pelo piso de concreto, em marcha lenta e silenciosa. Um vulto, um reflexo de metal e sombras.
Mas o que Evan não esperava ver, o que o fez pisar no freio com violência, o som dos pneus ecoando no vazio, foi a figura de uma mulher sozinha, parada ao lado do elevador privativo. Envolta em um casaco de lã cinza, o rosto pálido sob a luz artificial e fria. As mãos apertadas uma contra a outra. E os olhos… grandes, aflitos, como se aguardassem por um fantasma.
Emma. Sua mãe.
Ele apertou os olhos. O álcool ain