O som das taças tilintando preenchia o ambiente, misturado com risadas despreocupadas, o cheiro adocicado do vinho e da vela de baunilha acesa sobre a mesa de centro. A playlist que tocava ao fundo variava entre jazz sensual e pop descontraído, criando uma atmosfera perfeita para aquelas noites em que elas simplesmente… se esqueciam do mundo lá fora.
As três estavam ali, largadas no tapete enorme e felpudo da sala, rodeadas de almofadas, garrafas de vinho já abertas, uma pizza esquecida na caixa e uma bandeja com chocolates, morangos e pedaços de queijo que vez ou outra alguma mão distraída buscava.
— Eu juro pra vocês… aquele homem é uma ofensa à sanidade feminina. — Natália levou a taça aos lábios, cruzando as pernas de maneira exagerada. — Quando ele sorri daquele jeito torto, olhando como se já tivesse te despido com os olhos… amiga… eu me senti obrigada a agradecer aos deuses da genética.
Nicole riu, rolando os olhos, mas não conseguindo disfarçar o divertimento.
— Você não tem