O quarto ainda carregava o perfume suave das velas apagadas.
A luz era baixa, Irina permanecia deitada de lado na cama, com os cabelos soltos espalhados sobre o travesseiro como ondas de seda.
Ela não sabia há quanto tempo estava ali. Talvez minutos, ou horas. O corpo ainda vibrava, sensível ao toque que ela mesma se dera orientada pela voz rouca e segura do homem do outro lado da tela. Um nome já gravado em sua pele, mesmo que ainda proibido em seus lábios.
Evan.
Só o pensamento dele a fazia morder o lábio inferior, mesmo agora.
A porta do quarto se abriu sem cerimônia, e duas silhuetas femininas invadiram o ambiente com energia demais para aq