No quarto, Irina desligou lentamente a câmera. Os dedos tremiam ao clicar no botão. A imagem de Evan desapareceu da tela, deixando um espaço negro que parecia gritar sua ausência.
Ela permaneceu parada por longos segundos. O corpo ainda nu, o cheiro do próprio prazer no ar, o calor entre as pernas pulsando como uma memória viva. O peito apertava com algo que não era apenas desejo.
Era outra coisa, era ele.
— O que foi isso…? — sussurrou para si mesma, passando as mãos pelo rosto. — O que eu fiz?
Nunca, em toda sua jornada como Afrodite, ela havia se sentido assim.
Tão… vista.