O sol atravessava as cortinas finas, invadindo o quarto com um feixe de luz dourada que denunciava a manhã preguiçosa na casa de campo. O silêncio só era quebrado pelo som suave dos pássaros lá fora e pelo resmungo grave de Evan, ainda largado na cama.
O loiro estava deitado de bruços, cabelo bagunçado, lençol caindo na altura da cintura, revelando metade das costas definidas. Um braço jogado sobre os olhos, o outro esticado procurando Irina, mas a cama estava fria do lado dela.
— Pequena… — murmurou, com a voz rouca pelo sono e pela ressaca. — Não faz isso comigo… volta pra cama.
Do banheiro, veio a resposta seca: