O silêncio da sala era quebrado apenas pelo som abafado da respiração dos dois. Evan a encarava com um olhar perigoso e indecente. Irina estava de pé, descalça, diante dele, o vestido vermelho abraçando seu corpo como uma segunda pele, denunciando cada curva, cada centímetro de provocação deliberada.
Evan tinha pedido que ela dançasse. Não como Afrodite, mas como Irina. O coração dela batia cada vez mais forte e, por um segundo, o corpo inteiro parecia ouvir. Afrodite era disfarce, escudo, personagem de guerra. Evan, queria o caos doce que ela escondia, queria o que havia por trás da insolência charmosa e da risada de canto de boca, queria o que ninguém mais teve.
Irina desviou o olhar para a cômoda, onde o celular descansava. Caminh