Andrews Smith
Ela disse sim.
Aquelas três palavras martelavam na minha cabeça como pregos sendo cravados direto na carne viva do meu peito. Eu vi. Eu ouvi. Estava ali, escondido feito um covarde, no canto mais escuro do restaurante, observando os dois... e agora cada célula do meu corpo queimava em ódio. O sangue martelava nos meus ouvidos, o maxilar travado, os punhos cerrados a ponto dos nós dos dedos ficarem brancos. O filho da puta se ajoelhou. E ela... ela disse sim.
Irina era minha.
Não no papel, não por algum contrato assinado ou laço reconhecido diante da lei. Mas ela era minha por direito. Porque eu a vi primeiro. Porque eu a conhecia melhor do que ele jamais conheceria. Porque eu era