Matteo desceu os corredores silenciosos do prédio sentindo o peso da conversa recente escorrer por suas costas, como se cada palavra não dita agora pesasse mais que qualquer discussão. O som de seus passos ecoava de forma ritmada pelo piso de mármore claro, mas sua mente parecia um redemoinho. O elevador chegou com um "ding" abafado e ele entrou, passando a mão pelos cabelos com um gesto de frustração e cansaço.
Assim que as portas se fecharam, ele apoiou a testa na parede fria de aço escovado. O reflexo difuso do seu rosto revelava um homem exausto, ferido, mas determinado. Suas palavras ainda pulsavam dentro do peito como um tambor silencioso:
“Eu gosto de você, Natália… mais do que deveria.”
Ele d