44. A Armadilha de Cristóvão
Brenda
É ele. O maldito Cristóvão está bem atrás de mim, com sua ousadia de sempre. Esse maldito cismou comigo, e pelo visto, não vai desistir tão cedo.
Maldição!
Por que em meu caminho sempre tem que existir um obstáculo?
Já consegui me livrar de muitos outros, mas esse verme, ao que tudo indica me dará trabalho para fazê-lo desaparecer para sempre.
Me afasto o quanto posso, mas a sala é minúscula, e logo não há mais para onde fugir. Deixo cair os papéis no chão e fecho a tampa da copiadora de uma só vez, fazendo um grande ruído. Só não é ouvido por todos porque o desgraçado já havia fechado a porta.
Engulo em seco e me abaixo para pegar as folhas, quando sinto um puxão forte no meu cabelo. Meu corpo é virado à força, minha bunda pressionada contra o pau nojento daquele verme. Parece um déjà vu. Entro em pânico só de imaginar o que pode acontecer a seguir.
Não! Isso não!
Esse homem tocar em mim novamente, é o mesmo que morrer.
Tento escapar, mas é quase impossível diante da força