HENRY
— Eu já disse que não. Não vou assinar anulação nenhuma.
— Katiana, não me faça perder a paciência.
— Eu não posso voltar para a Rússia e não sou uma refugiada.
— Katiana, precisamos resolver essa... — ela me interrompe batendo a porta do meu próprio quarto na minha cara. Não sei mais o que fazer para convencê-la a assinar os documentos da anulação. Deena me bloqueou de todos os seus contatos e não sei mais o que fazer, sinto que estou beirando a loucura.
Abro a porta do quarto e entro.
— Esse é o meu quarto e você vai ter que me escutar.
— Não tenho que escutar nada. É meu quarto também, sou sua esposa, não sou?
— Não é. NÃO É! E é isso o que você não está entendendo. Por que você não entende? Eu não te quero! Você está f*****o com a minha vida!
— Oras, Henry Denis, sua vida já estava f****a bem antes de mim.
— Assine a droga dos papéis!
— Não posso! — diz em um tom quase inaudível e incerto.
— POR QUÊ?!!! — grito, inconsolável.
— Porque eu assinei a minha Procuração.
O san